Ernesto Diniz é redator e Social Media Strategist. No momento, trabalha para transformar um projeto pessoal em trabalho sólido, mas antes disso já foi tradutor profissional, diretor de arte e já encarou a vida acadêmica durante um mestrado.
Durante quase todo esse período, o Evernote foi um aliado importante, pois Ernesto é um early adopter. Como ele mesmo diz, “acho interessante perceber os padrões e as costuras que unem as pessoas”.
Conheça abaixo sua longa trajetória ao lado do Evernote.
Qual foi a primeira vez que você teve contato com o Evernote?
Faz MUITO tempo, não lembro… talvez 2008? Não sei se cheguei a usar o beta. Como sou early adopter, devo ter tido o primeiro contato logo que começou. Não me lembro também como conheci. Provavelmente através de algum site de tecnologia.
E como foi o aprendizado?
Aprendi sozinho. No primeiro contato achei interessante, mas não entendi exatamente como incorporar a ferramenta ao meu workflow. Mas depois de alguns anos, voltei a usar e viciei.
Você costuma fazer mais uso pessoal ou profissional?
Ambos. Uso para fazer anotações de reunião, compartilhar com a equipe, colecionar todo tipo de material do trabalho, desde o briefing até a apresentação final do projeto. Faço também anotações pessoais, alguns cadernos de inspiração e anotações de textos futuros.
Entre seus cadernos, existem alguns destinados a personagens e capítulos, é um projeto especial? Como você organiza seu blog?
Então, essas pastas [capítulos e personagens] são de projetos que parei. Mas pegando o Projeto Viking, por exemplo, crio uma pilha para o projeto e cadernos diversos: um para artigos que podem virar pauta e outro para rascunhos e pedaços de textos que podem virar posts. Assim tenho tudo organizado num lugar só. Criei outra pilha para o Foxbear, que é um projeto meu e da Carol [com quem é casado]. Compartilhamos um caderno só com links e imagens de inspiração e outro com ideias de artes e temáticas.
“Uso para fazer anotações de reunião, compartilhar com a equipe, colecionar todo tipo de material do trabalho, desde o briefing até a apresentação final do projeto”.
Você já usou (ou ainda usa) outras ferramentas de produtividade?
Uso sim, o Wunderlist, o Outlook pra iPhone (conta como ferramenta de produtividade? inclusive ele integra com o Evernote lindamente!) e, algumas vezes, o app Notas da Apple (quando preciso anotar alguma coisa muito rápido).
Qual o valor o Evernote tem na sua vida/profissão?
É muito bom porque é uma ferramenta rápida e eficiente, posso acessar tudo de qualquer lugar, tem acesso web e ainda se integra com alguns apps que uso bastante. Acho que essa coisa da integração é muito importante. O bom do Evernote é que você consegue organizar tudo em um lugar só, mas vejo muito como uma ferramenta de colaboração e ideias (ao contrário, por exemplo, do Slack, que é uma ferramenta mais centrada em grupos de trabalho e comunicação).
O que você acha que mudou depois de passar a usá-lo?
Fico mais tranquilo de ter tudo à mão, em qualquer lugar.
Qual recurso você mais usa?
As anotações com lembrete. Como uso para trabalho, consigo colocar deadline em demandas automaticamente e isso já ir para o meu calendário.
“O bom do Evernote é que você consegue organizar tudo em um lugar só. É uma ferramenta rápida e eficiente, posso acessar tudo de qualquer lugar”.
De que forma você se organiza com o Evernote?
Crio pilhas para as empresas que trabalho/trabalhei e, dentro, crio cadernos para cada projeto. Assim organizo tudo e sei onde cada conteúdo está. Infelizmente não consigo usar o Evernote como GTD, criar lembretes, acho que preciso sempre de um app específico e mais robusto para isso.
Se pudesse fazer um pedido à Evernote, o que gostaria de ver integrado à ferramenta?
Se houvesse uma integração mais profunda com o iOS seria muito bom, mas sei que isso não depende só do Evernote. Colocar um sistema de snippets quando colamos links nas notas com imagem de preview, etc (links do Youtube, Pinterest ou de qualquer outro site). É isso, de resto, o Evernote é maravilhoso.
